O segundo tipo de câncer mais frequente no aparelho urinário é o tumor na bexiga. Apesar de acometer jovens e mulheres, o problema é mais comum em homens acima dos 60 anos. Os principais sintomas de câncer na bexiga são:
• Presença de sangue na urina (hematúria) ou coloração anormal
• Dificuldade para urinar, com dor ou ardência
• Incontinência urinária
• Dores pélvicas, nas costas, fadiga e perda de peso.
O câncer no rim representa cerca de 3% das neoplasias (tipos de tumor) na população, com maior risco de desenvolvimento entre os 50 e os 70 anos de idade, sendo mais comum em homens.
Muitas vezes, esse câncer pode ser assintomático até que desenvolva alguns sintomas típicos de tumores renais, como sangue na urina (hematúria), caroço nas costas, dor abdominal e lombar.
A principal maneira de fazer um diagnóstico de câncer renal é por meio de imagens: urografia excretora, ultra-sonografia, tomografia.
• Nefrectomia Parcial – Cirurgia de retirada do tumor que mantém o órgão intacto. Utilizada geralmente para tumores pequenos, de menos de 4 centímetros, ou de formatos específicos.
• Nefrectomia Radical – Caracteriza-se pela retirada total do rim afetado, glândula adrenal, revestimentos e linfonodos regionais.
• Nefrectomia Laparoscópica Radical – Similar ao método acima, porém, feito de forma menos invasiva, por vídeo. O procedimento exige menor tempo de internação e tem chance reduzida de infecção, além de causar menores danos estéticos.
• Nefrectomia Laparoscópica Parcial – Feito apenas em alguns casos, pois pode gerar complicações maiores que a cirurgia aberta
Outros tratamentos inovadores incluem a Crioterapia, que destrói o tumor por congelamento, ou por Radiofrequência, buscando a destruição por ondas de calor. Ambos são minimamente invasivos, feitos por agulhas.
Diferente de outros cânceres, o renal não possui boa resposta à Quimioterapia e à Radioterapia, sendo mais frequente a realização de Imunoterapia com Interferon ou Interleucina: uma injeção que busca impedir o crescimento do tumor. Também são utilizados medicamentos para impedir o crescimento dos vasos sanguíneos, para impedir a metástase e controlar a doença.
O principal tipo de tumor que acomete a saúde do homem é perfeitamente tratável se descoberto de forma precoce. É preciso alguns exames para elaborar o diagnóstico de câncer de próstata: toque retal (exame de próstata), dosagem de PSA (Antígeno Prostático Específico) verificado por um simples exame de sangue e a biópsia da próstata.
Com o aumento da próstata a partir dos 40 anos, é importante acompanhar alterações benignas ou malignas. Por isso, é essencial que o homem faça o exame de toque no urologista no mínimo uma vez ao ano.
Atualmente, há vários tratamentos de câncer de próstata, mas tudo depende essencialmente do estágio da doença. O mais eficaz ainda costuma, em geral, ser a remoção do órgão. É possível ainda tratar por radioterapia e quimioterapia, também dependendo do estágio. Existe inclusive a combinação dessas alternativas com a terapia hormonal, mas somente um especialista pode realizar a melhor indicação.
Assim como outros tipos de câncer, a genética traz peso alto na probabilidade de ter um câncer urológico. Pacientes com histórico familiar do problema possuem mais riscos de desenvolvimento de tumores urinários: precisam de acompanhamento especializado em consultas periódicas com o urologista.
• Beber de 2 a 3 litros de água por dia é benéfico para evitar a doença
• Tabagismo e uso de drogas são fatores que aumentam o risco de desenvolver câncer no aparelho urinário, portanto, parar de fumar reduz a probabilidade
• Consumo excessivo de álcool e alimentos gordurosos também já foi associado à doença, em estudos
• Sobrepeso aumenta o risco de desenvolver vários tipos de câncer, inclusive o urológico
• Praticar atividades físicas regulares e manter uma dieta equilibrada reduz o risco de desenvolvimento da doença